Lip Sync | Raul Meireles

Fotografia da minha autoria

«Em playback total»

Os programas de entretenimento são excelentes aliados para serões em família. Ou, simplesmente, para um momento descontraído quando estamos sozinhos, prontos para desligar o cérebro da rotina e dos compromissos. Há quase duas semanas, a SIC estreou o Lip Sync Portugal, inspirado no formato americano, cujo objetivo passa por encarnar um artista do meio musical e fingir que se está a cantar. Além disso, haverá batalhas entre celebridades. Em playback total, são as interpretações e a coreografia que assumem o papel principal.

A versão portuguesa é apresentada por César Mourão e João Manzarra. E, todos os domingos, há um grupo de quatro concorrentes e dois convidados especiais - a estreia foi em direto, mas os restantes episódios são gravados. Não acompanhei o primeiro com atenção, apesar de ter a televisão ligada no canal de Carnaxide, por isso, não seria justo - nem correto - tecer qualquer comentário acerca do mesmo. No entanto, e tendo perfeita consciência da minha parcialidade, tenho que destacar aquela que acredito ter sido a atuação vitoriosa: a do antigo futebolista do Futebol Clube do Porto, Raul Meireles.

Nas palavras do próprio, desde que deixou crescer a barba que o chamam de António Variações. Portanto, decidiu «sê-lo por um dia». Interpretando o clássico O Corpo é que Paga, proporcionou um momento genial e memorável, contagiando o público - no estúdio e em casa. Sem qualquer desmérito pelos restantes participantes, até porque não assisti às suas prestações, sinto que o Meireles foi o protagonista da noite. E não me importava que fosse convidado residente. O programa ganharia muito com a sua entrega e energia.

 

Quem viu?