O Mundo Por Olhos Tom De Castanha #44

Fotografia da minha autoria

«Fotografar é uma maneira de ver o passado. Fotografar é uma forma de expressão, o "congelamento" de uma situação e seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo virtual»

A possibilidade de regressar a locais que me inspiram é sempre entusiasmante. Porque nenhum reencontro é igual. Porque a nossa predisposição temporal e, sobretudo, emocional é diferente. Porque o nosso olhar centra-se noutros detalhes. E, claro, porque existe sempre um novo ponto por explorar.

Perdermo-nos nesta descoberta constante, de peito aberto, com a certeza de que nunca esgotamos a magia de palmilhar uma rua, um jardim, um monumento ou qualquer outro traço turístico - ou não - de uma outra perspetiva, é aliciante e surpreendente. É como se nos cruzássemos com aquele lugar pela primeira vez. E a inocência inerente a esta dinâmica proporciona um conforto indescritível, que pretendemos perpetuar na nossa alma.

Na reta final de 2018, depois de um pequeno almoço em Coimbra e uma passagem - sempre simbólica - por Fátima, rumamos a Tomar. A visita não foi demorada, mas permitiu-me adormecer as saudades. E apaixonar-me, novamente, pelos detalhes que fui encontrando pelo caminho. Há sítios que nos encantam. E é maravilhoso sentir que a distância não altera essa certeza.

Se vos interessar viajar um pouco mais por estes recantos, têm à disposição: À boleia do mundo #2 [Parte 1], À boleia do mundo #2 [Parte 2], O mundo por olhos tom de castanha #6