MOLESKINE | O MELHOR DE JUNHO

Fotografia da minha autoria


«A vida é feita de momentos colecionáveis»


Junho. Mês de serenidade, de paz interior, mas também de alguma folia. Honestamente, sinto que passou num sopro, como se se quisesse manter anónimo. Não terminou da melhor maneira, porque as despedidas nunca são fáceis. Ainda assim, trouxe-me momentos de aconchego e de descoberta. E uma travessia blogosférica que não só me acrescenta, como também me define. Porque despendo muita energia no blogue, mas tenho um retorno inspirador. Junho foi um pedaço de tranquilidade. Perfeito para abraçar o futuro que bate à porta.

Aniversário do D.: Celebrar a vida das nossas pessoas é gratificante. E a chegada aos 15 anos é mais um acontecimento feliz - pelo menos, preservo boas memórias dos meus. O D. não é, efetivamente, meu afilhado, mas há anos que me trata por madrinha e criamos um vínculo próximo. Mesmo quando me apetece puxar-lhe as orelhas, sei que hei-de cuidar dele para sempre. É um gosto vê-lo crescer. E há alturas em que tenho vontade de parar o tempo, só para eternizar o lado inocente e descomplicado. Ele tem o mundo à sua frente, basta querer conquistá-lo. E eu cá estarei para ser estrada e para ser colo.


S. João: A noite mais bonita e longa do Porto é uma das minhas favoritas. Não há festa como esta! E, para mim, só faz sentido ser comemorada em família, ao redor de uma mesa longa, bem recheada e onde se transborda amor. Muito amor. Porque foi assim que cresci. E é uma tradição da qual não pretendo abrir mão. Eu sei que estou bem acolhida durante todo o ano, porque valorizo imenso a minha fortaleza, mas é em alturas como esta que, de olhar atento, observo a sorte de pertencer a esta família. Não deixa de ser um dia cansativo, a organizar todos os preparativos, mas vale por cada segundo, pois o ambiente é indescritível. Entre as sardinhas, o entrecosto, o caldo verde e as sobremesas, o telheiro é invadido por conversas animadas e gargalhadas expressivas. Muitos disparates e memórias a serem construídas. Este ano não conseguimos ir ver o fogo, porém, deitei-me de coração pleno.


Blogger há dez anos: A 23 de junho de 2009, quando me aventurei na Blogosfera, não tinha noção do que me esperava, nem projetei o futuro. Contudo, tem sido uma viagem maravilhosa. Com altos e baixos, é certo, mas repleta de sentido e aprendizagens. Portanto, queria celebrar este marco de uma maneira diferente e só poderia incluir aqueles que me acompanham neste caminho: os meus leitores. Foi assim que surgiu a ideia das dez reflexões, que me proporcionaram dez dias intensos e bonitos - pelo menos, para mim -, porque me permitiram relembrar as origens, analisar questões que sustentam o meu trajeto blogosférico e a minha postura no mesmo e, ainda, ponderar o amanhã. Obrigada ♥


Regressar a Bragança: O motivo não foi, de todo, o mais feliz. Muito pelo contrário. E, por isso mesmo, preferia ter adiado o reencontro. Mas a verdade é que esta cidade também já é um bocadinho minha. E voltar fez-me sentir em casa. Além disso, levar-me-á sempre a recordar uma pessoa por quem nutria um profundo carinho.


Zoo da Maia: A primeira vez que fui a este Zoo era demasiado pequena para perpetuar memórias. Por essa razão, é quase como se não o conhecesse. Mais recentemente, tive a oportunidade de passar lá um dia e foi uma experiência inesquecível. Embora tenha sentimentos contraditórios em relação a estes espaços, sossegou-me perceber que há um cuidado atento com os animais. E fazer a visita na companhia de crianças tem logo outro encanto.


Para desarmar e aconchegar o meu coração, ainda fui surpreendida pelas partilhas d' Os Alice e de Miguel Araújo.

Uma Menina Está Perdida no Seu Século à Procura do Pai // Gonçalo M. Tavares: Esta narrativa transporta-nos para Berlim e para a alma de personagens peculiares. Embora surjam por acaso, todas têm um propósito e aprofundam a energia da obra, reforçando o impacto das relações interpessoais e da individualidade do nosso caminho. A vaguear pelas ruas da cidade, a subir até ao Antiquário, a visitar o Arquivo ou dentro do Hotel cujos nomes dos quartos correspondem a campos de concentração, há uma infinidade de detalhes que nos inquieta e que nos alerta para a importância de confiarmos nos outros [Uma Dúzia de Livros // Junho].

Carta à Minha Filha // Maya Angelou: É «um legado para todas as mulheres que amam, sofrem e lutam pela vida». E é composto por 28 textos que nos permitem deambular e refletir sobre o preconceito racial, a discriminação, a importância de dar, do cuidar e da liberdade de ser. Com uma abordagem muito humana, a artista e ativista norte-americana teve a capacidade de harmonizar o traço intenso e o lado humorístico, introduzindo algumas memórias mais leves num cenário de caos [The Bibliophile Club // Junho].

Quem Não Sonha Voar, Alice? // Julia Claiborne Johnson: Este livro foi um tiro no escuro, mas valeu o investimento. Porque a narrativa tem a dose certa de humor e ironia. Em simultâneo, a personagem principal - Frank - é brilhante. E cativa-nos com imensa facilidade. É uma leitura descomplicada, mas igualmente emocional, demonstrando a complexidade da nossa saúde mental e das relações interpessoais.

O Homem de Giz // C. J. Tudor: A minha curiosidade em relação a esta obra não parava de crescer. Não só pela premissa intrigante, mas também porque aprecio um bom thriller. Após concluir a leitura, fiquei sem palavras elogiosas que lhe façam total justiça. Porque é inquietante, angustiante e complexa. E porque tem uma energia viciante, relembrando-nos que há sempre segredos. O preciosismo do final é sublime. A autora conquistou-me com a sua escrita!


Levaram Annie Thorne // C. J. Tudor: Hesitei entre continuar no universo de Tudor ou intercalar com outro escritor. Assim, lancei uma sondagem no instagram para me auxiliar e venceu a primeira opção. Neste livro, voltei a ser surpreendida pela complexidade da narrativa, pela atenção aos pormenores e por toda a carga obscura, que intensifica o desenrolar da ação. É ainda mais misterioso e com contornos macabros. Com desaparecimentos estranhos, a maldade humana não tem mesmo limites. Além do mais, apresenta uma escrita mais madura e profunda, abordando assuntos fraturantes da sociedade.

A Vida Inteira // Miguel Esteves Cardoso: É sempre maravilhoso regressar ao meu escritor favorito, sobretudo, quando a qualidade da obra é inquestionável. Seja qual for o seu registo, é um privilégio contactar com a sua visão dos acontecimentos, fundamentando cada traço que decide incorporar. Com um narrador original, deambulamos por uma série de questões emocionais e existenciais. Paralelamente, convida-nos a olhar para dentro de quem somos.

O Modelo // Lars Saabye Christensen: Decidi dar uma nova oportunidade a este livro, para perceber se, de facto, a sua história não me cativou ou se apenas não a tinha lido na melhor altura, perdendo o verdadeiro significado da mensagem que transmite. A premissa é promissora, mas o desenvolvimento do enredo ficou aquém das minhas expectativas. Uma vez mais. Tem pontos interessantes, não posso negar, mas continua a não me conquistar [Entrelinhas].

Quando o Coração Não Perdoa // Ana Rita Correia: A escrita da Rita [The Choice] está mais madura e isso sente-se neste seu segundo livro. A história mexe imenso com o nosso lado emocional. Alerta-nos para a perda. E para a importância da família. Ao mesmo tempo, abre-nos a porta para aceitarmos o que não compreendemos e para não termos receio de acreditar no que, aparentemente, não tem uma explicação racional. Embora retrate um acontecimento cruel, não deixa de transbordar amor e de nos relembrar que até na perda conquistamos algo.

Dr. Dolittle: Num domingo de manhã sem planos, deixei-me ficar mais um pouco na cama, a ver televisão. E foi assim que me cruzei com um filme maravilhoso. John tem um dom: consegue conversar com os animais. Só que esta habilidade rara traz-lhe alguns inconvenientes, sendo mesmo repreendido pelos próprios pais. E, aos poucos, começa a perdê-la - inclusive, a sua relação com os animais muda drasticamente. No entanto, a vida tem sempre uma forma curiosa de funcionar, encaminhando o Dr. Dolittle por um caminho que passou a rejeitar. Com a dose certa de comédia, este argumento faz-nos pensar em quem somos e no que reprimimos para corresponder às expectativas de terceiros.

Imposters: A nova aposta da Fox Life tem sido uma verdadeira surpresa, até porque tem um argumento interessante e original, que se torna ainda mais fascinante por dosear tão bem o drama e o humor de cada situação. Com uma energia misteriosa e caricata, é a imprevisibilidade que alimenta a nossa curiosidade, bem como a ligação improvável e cómica que une os três lesados da enigmática criminosa. O seu histórico de burlas é surpreendente. A naturalidade com que assume a personagem também. E, apesar de tudo, é fácil deixarmo-nos encantar por ela, da mesma maneira que somos cativados pelo trio revolucionário - e amargurado, à procura de sarar as feridas e de encontrar uma explicação menos dolorosa para a mentira que viveram.


Friends & A Teoria do Big Bang: Despedirmo-nos de séries que, no fundo, acompanharam o nosso crescimento e várias fases do nosso percurso é sempre doloroso. Porque deixaram de ser um simples enredo. Aquelas personagens tornaram-se quase numa família. Na mesma semana, tive que me despedir [pela segunda vez] de Friends e d' A Teoria do Big Bang. E, confesso, o meu coração não aguentou. Houve muitas lágrimas à mistura. Que grupos especiais! Já tenho saudades.

Identidade Cruzada | Rodrigo: O dia acordou sereno. Fora da minha tenda, há melros que assobiam o meu destino. Embora não seja capaz de traduzir a sua linguagem, sinto a fatalidade da melodia doce. Tão irónica. Sempre cortante. E pronta a deixar-me no limbo. Será que as vozes que me tentaram alertar dos infinitos perigos - que nunca vivi - carregam algum tipo de verdade?

Storyteller Dice // O Voo do Pássaro: O primeiro voo é assustador. Exige muita convicção. E uma certa dose de loucura, porque acreditamos que o lento e doce abrir de asas é natural e é o impulso necessário para levitar. Mas há sempre uma réstia de chão que nos aprisiona: pelo conforto. E porque o risco de cair é menor.

Dez Anos // Quando me sento a escrever: O meu caderno está sobre a mesa de madeira. Abro-o. E logo surge uma folha em branco. Essa tela imaculada pode, em certas circunstâncias, representar uma fonte de angústia. Mas, para mim, sempre foi um mapa de infinitas rotas e possibilidades, que recolhe as fronteiras para que eu viaje livremente por esta alma inquieta.

Dez Anos // E se eu não tivesse criado o blogue?: A nossa mente é um lugar curioso. Por isso é que procurar responder a cenários hipotéticos nem sempre é intuitivo. Ficamos no limbo da nossa imaginação, a ponderar saídas, mas sem alcançar uma verdade absoluta. Eu sempre escrevi. Mas não tive sempre um blogue. Houve uma fase em que as minhas palavras apenas confidenciavam com o papel. No entanto, já começa a ser difícil recordá-la. Porque esta plataforma revolucionou o meu percurso. E tornou-o muito mais significativo.

Lento Envelhecer de Pétalas: O tempo arrefeceu sem aviso / Caem-me as folhas desamparadas / Cobrindo a gravilha com pesar / De pétalas solitárias, gastas / Como a minha memória em decadência.

Fábrica da Nata: Um dos meus doces de eleição é a nata. De creme claro, saboroso e com a massa bem estaladiça, é uma perdição. Recentemente, fui descobrir um espaço novo, que me conquistou pela elegância do ambiente e da decoração, pela simpatia, pelos detalhes bem contextualizados e, claro, pela confeção. O melhor de tudo é que na Fábrica da Nata também há possibilidade de fazer refeições, sendo uma opção plural e válida para um almoço/jantar ou para um lanche. Irei, certamente, regressar.


Pedra Furada: Uma tradição recente entre mim e os meus pais passa por escolhermos um dia para jantarmos na Afurada, por altura do S. Pedro. E, pelo segundo ano consecutivo, temos optado pela Pedra Furada. Esta tasca tem uma esplanada bastante agradável, com vista para o Douro. O atendimento prima pela simpatia e pela competência. As doses são bem servidas. Os preços são em conta. E a qualidade da comida é irrepreensível. Só encontro bons motivos para ficarmos surpreendidos.

Farturas Ana: O meu lado guloso não dispensa, nestas festividades, os churros e as farturas recheadas. Há anos que a nossa escolha não se altura, porque nas Farturas Ana tudo é uma delícia. Além disso, a equipa é de uma simpatia e generosidade impossíveis de não destacar. Para mim, não há melhor. Embora a fila esteja quase sempre longa, prefiro aguardar do que ir comprar a outra rulote. Porque não seria lógico trocar a boa qualidade e o bom atendimento.


Para além da água aromatizada - principalmente, de limão e canela -, o chá gelado de Mojito [Tetley] tem sido um verdadeiro aliado no decorrer deste mês. É fresco e saboroso!

Coming Out // Vogue: Rui Maria Pêgo é uma das personalidades que mais admiro, não só pelo profissional camaleónico que é, mas também pela energia bonita que transmite. Porque é uma pessoa consciente das causas que defende e da exposição que tem. Esta foi uma das entrevistas mais incríveis - e verdadeiras - que li.

Comboios que passamos a vida a perder: A Sofia tem sempre uma visão interessante e pertinente sobre os temas que aborda. E este texto em específico fez-me parar e refletir sobre uma série de questões, porque, por vezes, temos que manter a rota que já conhecemos de cor, pois haverá uma altura em que compreenderemos que, afinal, ainda não tínhamos visto tudo.

Camisola do Dragão: Há, sensivelmente, duas épocas que ando a querer renovar a minha coleção [pequena] de camisolas do Porto, mas tenho adiado esse investimento, até porque não é um artigo barato. Ainda assim, este ano estava decidida a destinar uma parte das minhas poupanças nesta compra. E após ver o Equipamento do Dragão não tive dúvidas de qual seria a minha escolha. A camisola é lindíssima. E tem um significado bem à imagem da nossa identidade.


Revista Variações: Há iniciativas que nos conquistam de imediato, porque têm um propósito inspirador e de máxima importância. Irei escrever sobre esta revista com mais pormenor, mas, por agora, posso afirmar que estão a desenvolver um trabalho com conteúdo, que atribui o verdadeiro respeito e mérito à música portuguesa.


O Pássaro Voou: O projeto Storyteller Dice tem sido mesmo gratificante. Porque me desafio. E porque tenho a oportunidade de ler participações como a da Patrícia Lobo. Este texto está incrível, pois expõe uma história intensa, que nos inquieta pelo medo e pela brutalidade da realidade inerente.

O meu mês voltou a ser musicalmente diverso. Porém, numa fase inicial, incluiu menos música portuguesa, o que não deixa de ser curioso. Já na reta final, houve várias entradas no nosso idioma, o que me deixou o coração mais aconchegado. Não posso, ainda, deixar de referir o quanto estou curiosa com o álbum a solo de Tatanka - Pouco Barulho -, que pretendo adquirir num futuro muito próximo. Tal como seria de esperar, fiz-me acompanhar pelos nomes que já são presença constante na minha vida, mas sem fechar a porta a possíveis estreias.


Faixas: Inquieta, de Carolina Deslandes, foi a primeira canção a integrar a minha playlist [apesar de ainda não estar disponível no Spotify]. Murta lançou o seu segundo single, Respeitar. Posteriormente, rendi-me à versão acústica de I Don't Care [Ed Sheeran]. Dancei com Vais Alinhar [Jimmy P. & Djodje]. E descobri Aute Cuture [Rosalía]. Army [SahBabii], Days Like This [GoldLink ft Khalid], Notice Me [Migos & Post Malone], Hurts 2B Human [P!nk ft Khalid], Beautiful People [Ed Sheeran & Khalid] e Habits [April Ivy] conquistaram-me de imediato. O meu mês terminou com chave de ouro, fazendo sobressair o dialeto que me sabe a casa. Assim, alternei entre os seguintes temas: Amor Não Se Esquece [FF], Da mesma pele [Irma], Hora Louca [Filipe Gonçalves], Caixinha [Cálculo], Parte de Mim [Pedro Gonçalves], Só Me Apetece Dançar [Tiago Nacarato ft Ana Bacalhau], Para lá das 8 [Nuno Ribeiro ft Rogg] e Meu Amor [Filipe Keil].

Álbuns: Os Expensive Soul celebram 20 anos de carreira e brindaram-nos com o extraordinário A Arte das Musas, com uma energia muito identitária, mas mais intimista. Por seu lado, 11:11 foi uma autêntica surpresa. Não acompanho o trabalho de Maluma com a máxima atenção, mas gosto do ritmo. E este disco exalta o meu lado festivo e muito ligado à dança. Em último, mas não menos importante, não posso deixar de destacar O Amor Encontra-te no Fim, de Fred, que tem sido um aliado no meu processo criativo. Que ótima viagem!

Banana-Papaia: Joana Gama e Rita Camarneiro aliaram-se num projeto comum, debruçando-se «sobre os limites de tudo, numa perspetiva maioritariamente humorística». Em cada episódio abordam um tema diferente - um limite -, discutindo «os seus pontos extremos». Além disso, «durante cada programa, alguém minimamente relacionado com o tema entrará no ar, via telefone ou vídeo-chamada». Conversando sobre questões pertinentes, é a energia de ambas que cativa, porque podemos falar sobre assuntos sérios sem uma carga pesada.

O resto da tua vida_O casting [VI]: Carlos Coutinho Vilhena criou uma série documentário, centrando-se em João André, que interpretou o célebre Kiko dos Morangos com Açúcar. Atualmente, longe da ribalta e dos holofotes televisivos, tem uma companhia de teatro - a Bruta - e é entregador de pizzas. Esta reviravolta - e consequente contraste - foi o ponto de partida para este formato. Alternando entre a realidade e a ficção, tem um cariz extremamente dinâmico e cativante. Além disso, o João não deixa de ser o rosto de uma geração e este trabalho, muito rico em humor, acaba por evidenciar a fragilidade do meio em questão. Partindo de um objetivo claro - Carlos Coutinho Vilhena pretende gerir a carreira do ator -, somos envolvidos na luta pela reconquista, enquanto, num plano oposto, constatamos o quanto a nossa perceção dos acontecimentos pode ser manipulada.

Hotel: Luís Franco-Bastos é uma mente inquieta, a transbordar criatividade. Por isso, é capaz de nos surpreender sempre com novas ideias. Hotel é uma podsérie, ou seja, é uma série de ficção em audio. Todas as personagens são construídas e feitas pelo humorista e tem sido fantástico acompanhar as peripécias que acontecem na Marateca. Às terças e às quintas, sai um novo episódio em várias plataformas.

Ouvir Falar de Amor: A história da Rita da Nova e do Guilherme Fonseca é tão espetacular e original, que é impossível não nos rendermos. Além disso, a dinâmica entre eles parece-me mesmo descomplicada e saudável, porque são capazes de não se levar demasiado a sério, já para não falar que têm imensa graça. Adorei ouvi-los a explicar como se conheceram e como tem sido a ligação desde esse momento.

Valorizar a nossa caminhada e as pessoas que nos acompanham é algo que priorizo, porque me faz todo o sentido. Paralelamente, e correndo o risco de transferir uma energia mais dramática, nunca sabemos quando a vida nos troca as voltas e nos obriga a uma despedida. É por isso que sou muito grata por cada momento e por cada detalhe. No entanto, especificamente este mês, estou ainda grata por...

... Continuar a acreditar no universo blogosférico.

... Sentir a empatia e a colaboração de quem faz parte d' As gavetas, ao ponto de alinharem nos meus pedidos sem hesitação.


... Toda a generosidade das partilhas.

... Ter percebido que a jornada de aceitação do meu corpo é cada vez mais consciente e consistente. Quero e faço por emagrecer, mas olhar-me ao espelho deixou de ser um tormento. Mesmo estando longe de ter o peso ideal, nunca me senti tão bem comigo como agora. E durante este mês, em algumas das minhas escolhas, compreendi isso mesmo.


... Ter uma família que se divide em mil, sendo sempre colo.

Comentários

  1. Que Junho tão bom e tão rico em memórias. Que Julho seja assim.

    Beijinho e bom domingo!

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  2. Maravilhosa publicação. Adorei:))

    Bjos
    Votos de um óptimo Domingo.

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  3. Que rico Junho :) e sim, concordo ctg, passou num sopro mas é sinal que o enchemos de memórias boas :)
    Beijinhos e bom domingo, minha querida*

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    1. Não sei se foi por andar mais compenetrada nas minhas tarefas, mas quase nem dei pelos dias a passarem :o
      Isso também é verdade!

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  4. Que boas memórias!
    E sim o tempo passa a correr. 😉

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  5. Nossa quanto momentos, espero que o novo mês te traga também mais
    Beijinhos
    Novo post
    Tem post novos todos os dias

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  6. Andreia bons momentos em Junho pra você, que no mês que Julho se repita momentos como esses bjs.
    http://www.lucimarmoreira.com/

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  7. Mais um mês recheado de boas histórias, tuas, dos livros, filmes e músicas. Continua por mais dez, e mais dez and so on😘😍
    Xoxo

    marisasclosetblog.com

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  8. Foi um mês bem recheado! Que julho traga ainda mais coisinhas boas :)
    r: Muito obrigada minha linda ♥

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  9. Viva ao S. João e parabéns de novo minha querida!!
    Ah beijos grandes

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  10. Foi um mês muito bem passado, não seja ele o meu mês rsrs. Estive no S. João no Porto, festejar o meu aniversário, vim do Gerês para lá.
    Dia 23 estive em 2grandes filas para visitar a livraria Lelo. A 1°para comprar bilhete, 2° para entrar na livraria. Mas valeu a pena.
    Excelente postagem.
    Beijinhos

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    1. Que maravilha! Assim vale mesmo a pena :)
      Pois, a Lello tem sempre imensa gente à porta, mas, como referiu, vale bem a pena!
      Muito obrigada *-*

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  11. Estou a ver que foi um mês rico em memórias!
    Quero muito ler o livro "O Homem de Giz" e acho que o que aqui escreveste foi capaz de me convencer de vez. A minha mãe já leu o "Levaram Annie Thorne", mas pelo que me contou pareceu-me muito que a história era idêntica ao "It" de Stephen King (sei que a autora é fã dele) e a existência de tantas semelhanças desiludiu-me um pouco. Mas vou dar uma oportunidade aos dois livros!

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    1. Não me posso queixar :)
      Eu adorei a obra [ambas, aliás]! Nunca li Stephen King, por isso, não posso opinar a essa respeito, mas a verdade é que tenho lido alguns comentários a apelidá-la como a versão feminina do autor.

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  12. Por aqui o Junho foi um mês muito difícil mas que, felizmente, tudo acabou bem. Mas, olhando para trás, parece que não o vivi. Sobrevivi-lhe

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    1. Há meses que nos viram do avesso. Espero que julho te permita viver!

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  13. Que bom teres assim um "afilhado" é gratificante a gente ter alguém para lhe poder ensinar um bom caminho.
    O meu cunhado é de Bragança mas eu nao conheço.
    Bom, foi um mês bem recheado :)
    Beijinho minha linda.

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    1. É uma grande responsabilidade [e tenho-a em duplicado], mas é mesmo gratificante também *-*
      A sério? O mundo é mesmo pequeno!
      Trouxe-me muitos momentos felizes, não me posso queixar

      Beijinho grande, minha querida

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  14. só isso já é importante, meu doce :) ao menos não descuras de as cuidar :D

    junho passou mesmo, mesmo a correr :o nem me dei por ele, quase!
    tão bom ver este recap de momentos e perceber que conseguir ir acompanhando tudo! fica a promessa de que, para o ano, passo o S. João no Porto :D

    NEW OUTFIT POST | DO YOU ALSO DO THIS? :O
    InstagramFacebook Official PageMiguel Gouveia / Blog Pieces Of Me :D

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    1. Tento, pelo menos :p

      Como te compreendo, meu bem!
      Acho que fazes muito bem, apoio essa decisão *-*

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  15. Mês bonito o teu..tantas leituras e momentos. Que bom!
    Abraço!

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  16. Perdeste alguém que tu amavas, não é verdade?
    Bragança é a terra da minha mãe, portanto um pouco minha.

    A fotografia é um verdadeiro mimo 💖

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    1. Despedi-me de um familiar, o que é sempre triste.
      A sério? O mundo é mesmo pequeno!

      Obrigada *-*

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  17. Fico tão feliz por saber que tiveste um mês tão recheado de coisas que aconchegaram o teu coração. Em relação ao ponto menos positivo que enumeras só te posso deixar um beijinho, as perdas deixam-nos sempre o coração apertadinho...
    Já fui ao Zoo da Maia há uns bons anos, mas lembro-me que adorei e fiquei encantada com aquilo, tenho de lá voltar :)
    Também vi "O resto da tua vida" e que trabalho incrível, adorei!

    Espero que Julho te faça mesmo muito feliz <3

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    1. Enche-me o coração esse retorno <3
      Ainda que façam parte da vida, deixam sempre uma marca mais profunda e melancólica. Obrigada, minha querida!
      Está um espaço bastante agradável e amigável :)
      O Carlos Coutinho Vilhena fez um trabalho mesmo fantástico!

      Desejo-te o mesmo, de coração*

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  18. Oh, que Julho te sorria!
    E que bom é saber que assim estás a caminhar e a progredir nessa jornada.
    És linda <3

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