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Fotografia da minha autoria |
As minhas leituras são planeadas com uma certa ordem, porque privilegio sempre os clubes/desafios que abracei, mas sem pensar no que poderão ter em comum. Não obstante, gosto muito quando consigo estabelecer elos entre histórias, porque é como se se estivessem a alinhar diferentes planos narrativos.
Inspirada por este pensamento aleatório, decidi ampliar o propósito das notas literárias. Assim, para além da componente musical (que também terá uma abordagem nova), partilharei as curiosidades que fui registando ao longo do mês, bem como a tbr para o seguinte.
a tbr de janeiro: expectativa
- Perguntem a Sarah Gross, João Pinto Coelho
- Onde Crescem os Limoeiros, Zoulfa Katouh
- As Histórias Que Não Se Contam, Susana Piedade
- O Que a Chama Iluminou, Afonso Cruz
- A Cama Onde Elas se Deitam, Faridah Àbíké-Íyímídé
- A Amiga Genial, Elena Ferrante
- Mulheres Invisíveis, Caroline Criado Perez
a tbr de janeiro: realidade
Dos sete livros anteriores, li seis, porque Mulheres Invisíveis é para descobrir com calma, atendendo a que é de não ficção e inclui vários dados para assimilar. E ainda acrescentei:
- O Que Escondemos na Luz, Lara Félix
- Obra Reunida, Carla Madeira (o texto inédito, já que os romances tinha lido em separado)
- As Outras Máquinas de Arquimedes, Joana Bértholo & João Dias
algumas curiosidades
Em janeiro, li:
- 9 livros: 3 romances, 2 jovem adulto, 1 de não ficção, 1 policial/thriller, 2 de contos;
- 7 autoras e 2 autores: 5 portugueses, 1 canadense, 1 italiano, 1 britânico e 1 brasileiro;
- duas autoras pela primeira vez: Zoulfa Katouh e Lara Félix
- pela segunda vez A Amiga Genial, de Elena Ferrante
Favoritos do mês:
- Perguntem a Sarah Gross, João Pinto Coelho
- Onde Crescem os Limoeiros, Zoulfa Katouh
- O Que a Chama Iluminou, Afonso Cruz
Não consegui estabelecer um elo entre todas as histórias, mas há três que até parecem ser um complemento umas das outras. Ora reparem:
- Layla e Salama, de Onde Crescem os Limoeiros, recordaram-me Esther e Sarah, de Perguntem a Sara Gross;
- O cenário de guerra, desumanidade e destruição que encontrei no livro de João Pinto Coelho também o encontrei no livro de Zoulfa Katouh - sem esquecer que essas características são muito mais ampliadas no segundo;
- Quando Afonso Cruz refere que tirou várias fotografias numa manifestação, mesmo que o alertassem para guardar a máquina, fez-me lembrar de Kenan e do seu trabalho para filmar/fotografar o que se passava na Síria.
vamos a contas?
Um dos propósitos que renovei foi o de continuar a ser consciente na hora de comprar livros. Por esse motivo, sem entrar em book buying ban, optei por listar obras que quero mesmo comprar este ano e ir fazendo uma gestão equilibrada dos gastos. Deste modo:
- Comprei um livro físico, usufruindo de uma campanha de promoção da Bertrand: na compra do livro mais recente da Mafalda Santos, ofereciam o primeiro da autora. Além disso, como tinha dinheiro em cartão, achei que compensava pagar 11,74€ por dois exemplares;
- Ativei subscrição no Kobo Plus, que me custou 6,99€. Li 4 eBooks, o que me fez poupar 76,28€ (para referência, usei o valor dos livros físicos na wook);
- Comecei janeiro com 42€ na Apparte. Uma vez vez li 9 livros, adicionei 9€, partindo para fevereiro com 51€.
banda sonora
Nos últimos dois anos, procurei associar sempre um canção aos livros que fui lendo, compilando tudo numa playlist no Spotify. Em 2025, a abordagem será um pouco diferente, porque não terei essa playlist disponível, mas associarei mais temas a cada história.









tbr de fevereiro
- Palavra do Senhor, Ana Bárbara Pedrosa
- Melhor Não Contar, Tatiana Salem Levy
- Uma Mulher Não é Um Homem, Etaf Rum
- Enquanto Lisboa Arde, o Rio de Janeiro Pega Fogo, Hugo Gonçalves
- História do Novo Nome, Elena Ferrante
- Amar em Tempo de Pandemia, Edgar Martins Valente
- Aquilo Que o Sono Esconde, Mafalda Santos